domingo, 27 de março de 2011

Britney e seu fraco novo álbum "Femme Fatale"


Olha, vou contar que Britney Spears tem me desapontado bastante desde seu álbum "Circus". Ok, ela nunca trouxe nada muito elaborado, apenas soda pop de ótima qualidade. Seus primeiros álbuns traziam um misto de inocência e safadeza típica de todos que cresceram com ela e viram sua transformação em "I'm Not A Girl, Not Yet A Woman".

A superexposição de sua figura na mídia a levou a um meltdown em 2007, justamente no lançamento de seu melhor álbum até o momento: "Blackout". Este trazia seu bom e velho pop com produtores novos (em especial Danja Hill), que resultava num som moderno e bacana.

Seu comeback "Circus" foi, na minha opinião, a volta do que não deveria ter voltado: o pop óbvio e enlatado. Mas todos estavam felizes com "a volta de Britney", ainda que a base de sedativos.

"Femme Fatale" repete a mesma fórmula: pop óbvio, bobo e com o "som no momento". A pior faixa é de longe "Big Fat Bass", produzida pelo insuportável will.i.am.

Não vou dizer que não gostei de nada. Gostei muito de "Till The World Ends" (próximo single) e "Inside Out" (que faz uma referência bem bacana a "Baby One More Time").

Mas devo confessar que minha música favorita é a última do álbum, "Criminal". Co-produzida por Max Martin, seu colaborador desde o primeiro álbum e responsável pela maioria de seus hits, a faixa faz uma mistura genial de batidas pop com flauta andina:



Vamos esperar que este seja o terceiro single e que Britney volta a procurar produtores que inovem o som pop, como Beyoncé está fazendo para seu novo álbum com Diplo e Sleigh Bells.

As faixas bônus da edição deluxe do álbum são beeem fracas. Entretando, já gostei bastante da faixa extra da edição japonesa, "Scary":



O álbum "Femme Fatale", apesar de ter vazado há semanas, será lançado oficialmente amanhã no mundo todo e na terça-feira nos EUA.

Já ouviram Oh Land?


Oh Land é o nome artístico de Nanna Oland Fabricius, uma cantora/compositora dinamarquesa que acaba de ganhar grande destaque no cenário indie pop com seu segundo álbum de estúdio (que leva seu próprio nome).

Filha de uma cantora de ópera e um instrumentista, a música sempre esteve em sua veias, mas foi só após fraturar uma de suas costelas e abortar sua carreira de bailarina que Oh Land começou a compor.

O álbum novo é inteiro bom, com um som que mistura folk e indie rock com batidas eletrônicas. O primeiro single, "Son of a Gun", é uma música deliciosa que deve conquistar todo fã de indie pop. Seu clipe teve mais de 7 milhões de views no youtube até este post:



Seu primeiro álbum, "Fauna", é mais obscuro e underground do que "Oh Land", em parte por causa dos produtores (enquanto "Fauna" foi produzido pela própria, "Oh Land" teve uma equipe ótima que conta, inclusive, com Pharell Williams).

Minha música favorita do novo álbum é "White Nights", que ganhou uma versão ao vivo bapho:


domingo, 13 de março de 2011

Selena Gomez pergunta "Who Says"

Selena Gomez e sua banda The Scene são um guilty pleasure que eu tenho desde que lançaram seu primeito hit "Naturally". E não é diferente com o novo single "Who Says".

Totalmente soda pop, com mensagens positivas e feita para quem curte seriados do Disney Channel, a música é mais uma daquelas feitas para ouvirmos em dias ensolarados:

quarta-feira, 9 de março de 2011

O pop de Yasmin Shahmir


Sou um grande fã do pop britânico e, recentemente, uma cantora chamada Yasmin Shahmir chamou minha atenção com sua música "Finish Line".

Filha de mãe inglesa e pai iraniano, Yasmin nasceu na Inglaterra e foi criada na Escócia. Aos 19 anos ela foi para Londres arriscar a carreira de DJ. Pode-se dizer que o empurrãozinho que ela precisava para virar cantora veio do rappar Devlin, que a chamou para cantar em sua faixa "Runaway" (para ver o clipe é só clicar aqui). Agora com 22 anos e contratada pela gravadora Ministry of Sound, a cantora lançou seu 1º single "On My Own" em janeiro. Produzido por Shy FX (que já trabalhou com o rapper Dizzee Rascal), a música fala sobre motivação própria para seguir frente, numa referência à sua própria vida:



Seu álbum de estréia será lançado mais pra frente neste ano e contará com ótimos produtores, como Diplo (M.I.A., Robyn, Beyoncé) e Futurecut (Lily Allen, Plan B).
Enquanto isso, podemos curtir seu segundo single"Finish Line" (sim, aquele do começo do post), produzido por Labrinth e com lançamento previsto para 8/05. O som consiste justamente no que a própria Yasmin esclarece: música pop com influências de R&B e Trip Hop:



Com tanto talento, Yasmin com certeza ainda dará muito o que falar. Quem quiser saber mais é só clicar aqui para ver uma de suas entrevistas, na qual ela fala sobre suas inspirações Mary J. Blige, Massive Attack, Jay Z, Kanye West e Lauryn Hill, entre outras coisas.

quarta-feira, 2 de março de 2011

The Strokes lançam 1º clipe de "Angles"

Ontem fiz um post sobre o novo álbum da banda The Strokes e hoje mesmo os caras lançaram o clipe para o 1º single "Under the Cover of Darkness".

Apesar do pessoal do jornal The Observer dizer que esse novo trabalho traz o quinteto explorando novos territórios musicais, devo admitir que "Under the Cover of Darkness" não traz muita diferença do som clássico da banda, o que está longe der ser algo ruim.

Por outro lado, a faixa "You're So Right", que podemos ouvir no site NME, lembra bastante o synth rock do trabalho solo do Julian Casablancas (lembram?).

Seja como for, adorei o resultado de ambas e agora chega de blá blá blá e vamos ao que interessa:



O mais bacana é que o vídeo mostra a banda no saguão/backstage de uma casa de ópera e, num primeiro momento, separada de Casablancas, numa clara alusão à gravação isolada das músicas e ao fato de praticamente todos terem se engajado em outros projetos nos últimos 5 anos.

Ao final, todos se reúnem novamente no palco e são aplaudidos. E, no que depender do que ouvimos até agora, de fato serão.

terça-feira, 1 de março de 2011

The Strokes are back


Depois de um break de 5 anos, a banda de Julian Casablancas e Fabrizio Moretti está de volta com seu 4º álbum "Angles".

O que esperar desse novo trabalho? Segundo o jornal The Observer (Guardian - UK), este é o disco mais aventureiro até o presente, no qual a banda explora novos territórios, como o synth pop/rock dos anos 80 synth, funk e até, por incrível que pareça, reggae. Mas colapsos nervosos de guitarra e refrões amargamente eufóricos devem cativar os antigos fãs, segundo a matéria.

Como eu já tinha postado aqui no blog há 1 ano, a banda gravou as faixas separadamente do vocalista Julian Casablancas, que queria dar mais espaço para o resto da banda criar músicas sem sua interferência. E de fato foi assim que aconteceu, com Julian gravando posteriormente os vocais.

O tracklist do álbum já foi divulgado e conta com 10 músicas:

1. Machu Picchu
2. Under Cover Of Darkness
3. Two Kinds Of Happiness
4. You're So Right
5. Taken For A Fool
6. Games
7. Call Me Back
8. Gratisfaction
9. Metabolism
10. Life Is Simple In The Moonlight

Ainda não se sabe qual será o 1º single, mas já podemos ouvir a faixa 4, "You're So Right", no site da revista NME clicando aqui. Curti bastante o resultado e percebi mesmo a nítida influência do synth rock dos anos 80.

Agora é aguardar para ouvir o resultado final do álbum, que será lançado logo mais no Reino Unido, no dia 21/03.