Eu adoro muitas músicas da banda The Smiths e confesso que passei a ter um carinho especial por "There Is a Light That Never Goes Out" depois do filme "500 Dias com ela" (lembram da cena do elevador?).
E não é que a música ganhou uma ótima nova versão pela banda americana Dum Dum Girls? A faixa faz parte do EP "He Gets Me High", que parece, mais uma vez, fazer referência à excelente trilha sonora do filme em questão, que conta também com a música "She's Got You High" (Mumm-Ra).
Quem acompanha o blog sabe que eu adoro indie rock, mas tenho postado muito mais pop do que outra coisa. Calma, não deixei minha veia indie de lado, apenas não tenho postado muito sobre as músicas e os artistas que venho descobrindo nos últimos tempos.
E nada melhor do que começar com a Lykke Li, a nova musa do indie rock/pop:
Trata-se de uma cantora sueca (eita país com uma fonte inesgotável de boa música) que está dando o que falar com seu novo álbum "Wounded Rhymes" (algo como rimas feridas).
Ela surgiu em 2008 com seu álbum de estréia "Youth Novels", que não ganhou muito destaque, chegando ao #3 em seu país e apenas em charts heatseekers em outros. Entre os destaques deste álbum está a música "I'm Good, I'm Gone", que vocês podem conferir clicando aqui.
Mas a cantora entrou pro mapa mesmo com sua faixa "Possibility" para o filme "Lua Nova" (da saga Crepúsculo), que vocês podem ouvir aqui.
Apesar dessa últina referência absurdamente pop, Lykke Li está longe de ser mainstream e nos traz seu melhor trabalho até a presente data: "I Follow Rivers", o viciante 2º single de "Wounded Rhymes":
Mas não posso deixar de falar também do 1º single "Get Some", que é excelente também:
Apesar da percussão forte ser o elemento-chave dos dois singles acima, "Wounded Rhymes" está longe de ser um álbum uptempo e seu som lembra bastante o rock progressivo dos anos 70. Vale a pena conferir o trabalho e, em especial, as faixas "Youth Knows No Pain", "Rich Kids Blues" e "Love Out Of Lust".
Vale a pena também conferir a ótima colaboração dela com seu conterrâneo Kleerup, um dos produtores de "Body Talk" da Robyn, clicando aqui, como também sua deliciosa colaboração com a dupla Röyksopp clicando aqui.
Hoje estreou o primeiro clipe para a música "Born This Way" (sim, haverá outro vídeo em breve, possivelmente para uma versão acústica da faixa).
No clipe vemos uma Lady Gaga menos colorida do que estávamos acostumados, mas ainda assim querendo causar com looks inusitados.
A história no começo é ótima e faz uma introdução lúdica para a música, sobre o nascimento de uma raça humana nova sem preconceitos e o nascimento do mal como seu paradoxo, mostrando a contradição que é o comportamento humano.
Se por um lado temos Gaga fazendo a "Mother Monster" com efeitos que lembram os filmes de ficção científica dos anos 70, no momento de cantar a música como a nova espécie humana a cantora aparece de uma forma minimalista, apenas de lingerie e sua nova marca registrada (os ossos alienígenas no rosto):
Interessante observar que a maquiagem de caveira utilizada no clipe é a mesma do desfile do Thierry Mugler (lembram?), que, por sua vez, pode ter se inspirado no desfile do Alexandre Herchcovitch no SPFW 2010 (vejam aqui).
Seja como for, estou adorando a nova fase da Lady Gaga. Que venham mais coisas bacanas como "Born This Way"!!
Lembram que eu postei aqui sobre o primeiro trabalho solo da Beth Ditto, o EP "De.Construction"?
A voluptuosa diva acaba de lançar o clipe pra o 1º single "I Wrote The Book" e faz uma releitura do vídeo de "Justify My Love", da Madonna:
Se por um lado somos soterrados diariamente por plágios baratos da Madonna, Miss Ditto vem e nos mostra como se faz uma homenagem com classe e (por que não?) sexy.
E se eu dissesse que o clipe novo da Britney é um lixo? Would you hold it against me? (desculpem, não resisti à piada infame)
Hoje estreou o clipe de “Hold It Against Me”, 1º single do novo álbum da Britney Spears, “Femme Fatale”.
A música nunca me convenceu. Como eu já tinha postado aqui no blog, estranhei desde a primeira vez em que ouvi, mas imaginava que aprenderia a gostar dela com o tempo. Pois bem, continuo com ressalvas e o clipe não ajudou em nada. É como se Britney tivesse se perdido de vez.
Além da música fraca, o clipe é absurdamente super produzido, com direito a uma parafernalha da Sony (num jabá ridículo, BTW) que cerca a cantora com microfones e vídeos antigos, associando o clipe às chagas da fama ("Piece of Me" vol. 2? Oi?).
Na minha opinião, isso tudo é para esconder o fato de que Spears simplesmente não dança mais. Eu já tinha constatado isso quando vi a "Circus Tour", mas este clipe confirma isso. Reparem que a edição é acelerada e mostra muita coisa ao mesmo tempo, enquanto a cantora fica parada num vestido/elevador e, ao final dá um ou outro passo com os dançarinos:
O engraçado é que seu pior momento pessoal foi o melhor em termos de música. O álbum "Blackout" foi um dos primeiros a inserir elementos de electro house na música pop e, de alguma forma, foi interessante ver a cantora errando e mostrando que não era um robô, como eu sempre achei.
Talvez Spears esteja chegando ao fim de seu prazo de validade, já que voz ela nunca teve mesmo. Ou talvez eu não tenha mais idade para esse tipo de clipe, rs (bem capaz).
A questão não é apenas saber o que fazer, mas sim como fazer. E Cee-Lo Green sabe fazer muito bem. Além de muito talentoso, ele sabe como trabalhar um conceito, como em seu novo clipe "Bodies".
O vídeo tem uma sacada genial e usa uma técnica meio graphic novel/pop-up. Reparem que Cee-Lo aproveitou o buzz em torno da incrível Janelle Monae e a colocou como coadjuvante na história:
Há alguns posts falei sobre o novo single do Late Night Alumni, "It's Not Happening", que promove o novo álbum "Haunted", que foi lançado no dia 08/02 pela banda composta por Ryan Raddon (aka Kaskade), Finn Bjarnson, Becky Jean Williams e John Hancock.
Muitas das letras lidam com o passado, a nostalgia e as memórias que vêm juntamente com as mudanças em nossas vidas, que nos levam de um lugar para outro. Essa é a explicação para o nome do álbum ("Assombrado" em inglês), que traz 12 faixas:
It's Not Happening In The Ashes This Is Why Epilogue Vixen Angels and Angles Sustaining Main Street For Life No or Yes Spin Moonwalking
Não só as letras são agridoces, mas a maioria das melodias também, perfeitas para dias chuvosos, como as faixas "This Is Why", "Main Street" e "Angels and Angles" - esta última com um sample de Beethoven (Piano Sonata #14 Op.27 #2), além da participação especial de Marcus Bently (que já trabalhou antes com o Kaskade nas músicas "Stars Align" e "Sorry") nos vocais.
O grupo disse recentemente em uma entrevista que "Haunted" marca um novo tempo em sua carreira, sendo diferente de seus trabalhos anteriores "Empty Streets" e "Of Birds, Bees, Butterflies, Etc". Na minha opinião, o som deste terceiro álbum é um resgate das origens do chillout, mas com um je ne sais quoi que dá todo um sabor diferente ao novo trabalho.
Além de "Main Street", recomendo muito as músicas "Moonwalking" - que é quase uma bossa nova - e "In The Ashes". Mas o álbum merece ser ouvido em repeat:
O compositor/cantor/produtor/multi-instrumentista Moby acaba de anunciar o lançamento de seu novo álbum “Destroyed” em maio.
O nome do projeto veio de um painel eletrônico do aeroporto La Guardia, em NYC, onde a frase “unattended luggage will be destroyed” (algo como “bagagem deixada para trás será destruída”) podia ser lida uma palavra por vez. Moby esperou até que a palavra “destroyed” aparecesse e tirou uma foto, já que, ao ouvir o novo material, é isso que Moby sente:
Intenso, né?! A foto acima, aliás, será a capa do álbum e também do livro de fotografias que Moby irá lançar também em maio, com fotos tiradas por ele ao longo de 35 anos, desde que o mesmo tinha apenas 10. Algumas das fotos foram divulgadas em seu site, como essas:
Achei bacana o projeto novo. Também já foi divulgado o tracklist do álbum:
the broken places be the one sevastopol the low hum rockets the day the right thing after victoria lucas blue moon lie down in darkness stella maris the violent bear it away lacrimae when you are old
Curiosos para o resultado? Não precisam. Moby disponibilizou as faixas "Be The One", "Sevastopol" e "Victoria Lucas" (esta batizada com o pseudônimo da poetisa Sylvia Plath) para download gratuito em seu site, na forma do EP “Be The One”. Para baixá-las é só clicar aqui e informar seu e-mail no canto direito da tela.
As três faixas são muito boas, apesar de ser nítido que nenhuma tem potencial para ser single, e resgatam o som do álbum "Play". Esperem faixas que misturam melodias agridoces com batidas eletrônicas, fórmula clássica (e linda) do Moby.
Outro dia o Ally, um grande amigo meu, mandou para mim o link para "Love Letter To Japan", uma música deliciosa, crocante e uptempo. Não precisei nem ouvir o primeiro minuto pra me apaixonar por ela e querer saber mais sobre os responsáveis pela faixa.
Trata-se de uma dupla americana de indie pop composta pela cantora Inara George e o multi-instrumentista Greg Kurstin, o qual compôs e produziu músicas de artistas como Kylie Minogue, Lily Allen, Sophie Ellis-Bextor e Peaches.
Entre 2006 e 2008, eles lançaram 3 EPs: - "Again and Again and Again and Again" (2006); - "Please Clap Your Hands" (2007); e - "One Too Many Hearts" (2008).
Em 2007, o primeiro álbum, que leva o nome da dupla, foi lançado, trazendo as músicas do EP "Again and Again..." e outras inéditas. Em 2009, a dupla lançou o excelente álbum "Ray Guns Are Not Just The Future". Já em 2010, fizeram um tributo à dupla dos anos 80 Hall & Oats com o álbum "Interpreting The Masters vol. 1 - A Tribute To Daryl Hall & John Oats":
Apesar de não serem uma dupla com grandes números nos charts da Billboard (seu melhor resultado foi com remixes da música "Fucking Boyfriend", que alcançou o #1 no Top Dance Songs em 2007), seu talento e delicadeza são inegáveis.
No geral, o som da dupla consiste em um pop retrô com muitos sintetizadores, lembrando o som das décadas de 70 e 80. Sua nostalgia foi confirmada com a excelente releitura de músicas de Hall & Oats, feita em seu mais recente álbum. Nele, podemos conferir uma versão perfeita para "Maneater", que conta com Shirley Manson (vocalista da banda Garbage) no refrão, mais precisamente em "Ooh here she comes":
Outra regravação ótima é de "How Deep Is Your Love", dos Bee Gees:
Mas "Love Letter To Japan", do álbum "Ray Guns Are Not Just The Future", continua sendo minha favorita. Acho sensacional essa junção da melodia tradicional japonesa com o pop nipônico moderno:
Lady Gaga estreou hoje sua tão esperada nova música "Born This Way". Ela é bem diferente de seus hits "Poker Face" e "Bad Romance" e justamente por isso adorei!
O resultado é um house pop mais leve, com uma energia que lembra os pop hits do final dos anos 80 e uma pitada de soul. Para finalizar, a letra é super uplifting e faz com que a música seja um hit instantâneo:
Talvez demore um pouco para as pessoas se acostumarem a esse "novo estilo" da Lady Gaga, mas quando se acostumarem aposto que "Born This Way" irá para o topo das paradas.Os produtores também são novos colaboradores da cantora: Fernando Garibay e Dj White Shadow (ainda bem que não é mais o RedOne, né?!).
Para completar, Lady Gaga fará sua primeria performance da música no Grammy, que acontecerá nesse próximo domingo. Espero que ela deixe um pouco suas bizarrices de lado, para combinar com o mood mais clean da música.
O álbum, que também foi batizado de Born This Way, só será lançado no dia 23/05 e terá 17 faixas, entre elas "Hair", "Bad Kids","Government Hooker", "Americano" e "Judas" (dita como 2º single pela revista Vogue deste mês).
Não entendi essa distância toda do lançamento do 1º single, mas com certeza estou mais animado para ouvir as outras músicas do que se tívessemos um "Bad Romance vol. 2".
A dupla britânica de synth-pop La Roux anunciou o lançamento de uma edição especial de seu álbum de estréia homônimo, lançado hoje apenas em formato digital.
O tracklist traz 10 versões diferentes dos singles "In For The Kill", "Bulletproof", "I'm Not Your Toy", "Tigerlilly" e "Quicksand", além dos ótimos b-sides "Finally My Saviour" e "Under My Thumb".
Para ouvir um trecho de cada música na Amazon.com é só clicar aqui, ou aqui para ouvir no iTunes.
Aliás, a primeira versão de "In For The Kill" é o re-rub feito para o mercado americano, que conta com vocais regravados e batidas ligeiramente alteradas para soarem mais suaves, como ouvimos na segunda versão do clipe:
Kylie Minogue estreará neste mês sua turnê "Aphrodite - Les Folies Tour 2011" , dia 19 em Londres. Para aumentar as expectativas dos fãs, ela acaba de liberar um vídeo com um breve behind the scenes dos ensaios:
Posso falar? Queria muito ver esta turnê. Além de contar com estátuas e colunas gregas (afinal o álbum se chama "Aphrodite"), o palco terá uma passarela em volta da pista VIP, batizada como splash zone uma vez que terá fontes/jatos de "águas dançantes" (tipo aquelas que vemos na Disney, Epcot Center, etc):
Ok, sim é cafona. Mas é Kylie e por isso mesmo será muito divertida a turnê.
Se a turnê vier para o Brasil (ainda não se sabe), provavelmente não terá essa passarela high tech nem muitas outras coisas, assim como foi a versão da "X Tour" que passou por aqui (lembram?).
Na próxima sexta-feira (11/02) será lançado oficialmente o single novo da Lady Gaga, "Born This Way". E a capa vocês conferem abaixo:
Achei little-monster-glam-rock. E vocês?
Com tanta expectativa e declarações megalomaníacas, de duas uma: ou esse single consagrará a cantora de vez ou irá levá-la ao buraco. O jeito é aguardar para ouvir o resultado na sexta.
Hoje estreou o novo clipe do Maroon 5 para a música "Never Gonna Leave This Bed", 4º single do sensacional álbum "Hands All Over".
Ele basicamente consiste no vocalista Adam Levine na cama com sua namorada na vida real, a modelo russa Anne Vyalitsyna (não, o sobrenome dela não está escrito em "Katylenês"). O diretor levou o nome da música ao pé da letra e literalmente fez com que Adam nunca saísse da cama, que ora está no Teatro Chinês em Hollywood, ora sendo levada pela cidade por um caminhão:
Sabe que eu curti o resultado? Achei bacana essa interpretação literal e a idéia de que nem uma multidão em volta faria o casal sair da cama. Achei hot, achei fofo. Mais um acerto para a banda, que, aliás, está numa ótima fase, não?!
Assim, não quero ser aquele blogueiro que só fala mal, mas vamos combinar que os pop acts atuais não estão facilitando. O clipe novo traz uma Rihanna safadinha, colorida, barbie-na-caixa, sideshowbob... on ecstasy:
Alguém mais ficou tonto com o movimento das câmeras? E esse cabelo?