"Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure." (Vinicius de Moraes)
Não consegui pensar em uma frase que traduzisse melhor a mensagem do clipe de "Indestructible", da Robyn. Num clima super sexy, uma modelo pega homem, pega mulher, pega geral. Mas o que importa não é o número de pessoas que ela pega ou seu gênero, mas sim a intensidade com a qual cada relação acontece. É isso que diferencia o romantismo da putaria e também o que torna o clipe muito bacana.
Robyn está só de lado, alheia ao movimento, observando apenas. Mas sua roupa, feita com tubos transparantes por onde passam diversos líquidos - por vezes envoltos também nos corpos dos amantes da história -, evidencia toda a paixão do coração que bombeia o sangue dos que amam como se fossem indestrutíveis:
Como eu já disse aqui no blog, "Indestructible" encerra brilhantemente os singles/clipes da trilogia "Body Talk". O 1º single mostrava uma Robyn vulnerável pelo fim de um relacionamento, mas confiante a continuar dançando sozinha. O 2º, por sua vez, trouxe Robyn se abrindo para um novo amor, mas sem alimentar grandes expectativas pelo parceiro que poderia "curtir o momento" com ela. Já o 3º manteve a ordem natural de todos os amantes: coração partido, recuperação e nova paixão.
Já disse e repito, "Body Talk" vai deixar saudades. Mal posso esperar pelas outras músicas inéditas do terceiro e último álbum do projeto.
Um comentário:
Não quero que acabe :(
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